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Fachada principal de Fontainebleau

A história de Fontainebleau vem desde o século XII, e a origem do nome tem origem na expressão fontaine belle eau - Fonte da Bela Água. Ao que consta, devido às propriedades das águas de uma nascente que existia ali, São Luiz teria ordenado a construção de um mosteiro naquele local. Entre 1380 e 1422 Charles VI, acrescentou novas fortificações ao já existente, fazendo com que ele se tornasse uma importante fortaleza, com quatro torres.

   

François I, o monarca construtor de Chambord, também se impressionou muito com o local, e, em 1527, ordenou que fossem demolidas as estruturas mais pesadas e antigas, para que fossem construídas outras mais elaboradas, a altura da corte, e seguindo o padrão do modelo renascentista.

Embora no início ele pretendesse manter os prédios originais, à medida que a obra caminhava, eles foram sendo demolidos, para permitir a construção de novos aposentos, galerias, jardins e lagos. Em pouco tempo Fontainebleau já tinha o aspecto de residência real, com vários prédios, jardins, e muitas alas interligadas. Sua grandeza e luxo haviam se tornado conhecidos em toda Europa.

Na época dizia-se que grandes palácios eram o símbolo de grandes nações, e o rei Henri IV não poupou gastos para aumentar ainda mais a propriedade, fazendo dela sua residência preferida, e demonstrando grande prazer em exibir para os visitantes a exuberância daquela mais nova jóia da coroa. Era sua intenção até mesmo construir uma capela que superasse o esplendor da Capela Sistina existente no Vaticano.

 


Jardins situados nos fundos do palácio

Mas cada rei tinha sua forma de pensar, e seus sucessores não demonstraram tanto interesse assim, pelas idéias de Henri IV. Luiz XIII preferiu viver em Saint German e Luiz XIV demonstrou mais interesse por Versalhes. Foi apenas com Luiz XV que Fontainebleau, voltou a cair nas graças da coroa, e durante seu reinado foram contratados arquitetos e pintores para embelezar ainda mais o palácio.

Mas cada rei tinha sua forma de pensar, e seus sucessores não demonstraram tanto interesse assim, pelas idéias de Henri IV. Luiz XIII preferiu viver em Saint German e Luiz XIV demonstrou mais interesse por Versalhes. Foi apenas com Luiz XV que Fontainebleau, voltou a cair nas graças da coroa, e durante seu reinado foram contratados arquitetos e pintores para embelezar ainda mais o palácio.

 

 

Durante a revolução francesa, grande parte das obras de arte foi removida, mas o palácio propriamente dito, foi preservado. Alguns anos mais tarde, seria a vez de Napoleão se apaixonar por Fontainebleau, a tal ponto que decidiu tomar posse dele, e voltou a transformá-lo numa residência luxuosa. Sua ligação com o palácio foi tão intensa, que até hoje Fontainebleau é lembrado principalmente como o palácio onde, durante muitos anos, morou o famoso general e imperador Francês.

Um dos pontos diferentes neste palácio é sua arquitetura. Ao contrário de tantos outros, aqui aparentemente não foi seguida nenhuma geometria ou lógica na construção do conjunto de prédios que formam a propriedade.

Vídeo: Fontainebleau


Vista aérea de Fontainebleau

Vendo o conjunto de cima, tem-se a impressão que eles foram sendo ligados um ao outro sem qualquer planejamento. No entanto, esta assimetria, dos prédios, somada aos seus elaborados parques e jardins, tornou-se justamente uma das marcas registradas da genialidade de Fontainebleau.

A cidade de Fontainebleau fica apenas 65 quilômetros ao sul de Paris e para chegar ao palácio basta seguir pela estrada A6 ou N7. Quem não estiver de carro também pode ir até lá de trem, pois há diversos horários ligando Paris à Fontainebleau.