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Dentre
todas as cidades que tivemos chance de visitar no hemisfério norte, e
foram diversas, Lisboa foi a primeira. Nunca esqueceremos aqueles
instantes do alvorecer, ainda no avião, quando após muitas horas
de cansativo vôo sobre o Atlântico, vimos surgir ao longe uma tênue
linha, indicando que finalmente o oceano chegava ao fim. E à medida que
aquela linha se aproximava e tornava-se mais visível deixava de ser
somente uma linha para transformar-se em terra firme, em realidade.
Aquela era nossa primeira e inesquecível visão da Europa, e à sua
frente estava Portugal. Era como se estivéssemos fazendo o trajeto
inverso daqueles mesmos navegadores que deixaram Portugal há tantos
séculos para descobrir o Brasil. Percebemos então, emocionados, que
aqueles eram os primeiros momentos de muitas descobertas que nos
aguardavam em terras distantes. |
Após
viajar tantas horas, atravessar um oceano e chegar num lugar tão
distante, a sensação que tivemos ao nos vermos em Portugal foi difícil
de descrever, pois quase tudo era deliciosamente diferente e ao
mesmo tempo maravilhosamente igual. Esta foi uma sensação que não
voltamos a sentir em nenhum outro lugar. Olhar em volta, ver cartazes,
painéis, prédios e veículos onde tudo está escrito na nossa mesma
língua nos dá a impressão que não estamos tão longe assim de casa. Mas
ao mesmo tempo Lisboa ostenta orgulhosa todo o desenvolvimento ocorrido
nos últimos anos, principalmente depois da adesão ao mercado comum
europeu, e logo vemos que sim, apesar da mesma língua, isto é Europa. |
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Vídeo: Aterrisagem em Lisboa
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Por
onde começar a visitar à Cidade das Sete Colinas? Nós preferimos,
sempre que possível, ter uma visão completa do lugar onde chegamos e em
Lisboa, nada seria mais fácil. Basta ir ao Castelo de São Jorge, que
tem localização privilegiada, pois permite ver toda cidade a seus pés.
Não é difícil se orientar em Lisboa. O centro, região que concentra as
principais atrações turísticas tem ao sul as águas do Tejo. Como que
repartindo a cidade em leste e oeste existe um eixo imaginário, que
partindo do rio, atravessa a Cidade Baixa, segue pela rua Augusta,
praça do Rossio, Av. da Liberdade e chega à Praça do Marques do Pombal.
Com cerca de quatro quilômetros, este eixo imaginário divide a cidade
em leste (onde estão os bairros de Estefânia, Alfama e Graça) e oeste
(Bairro Alto, Amoreiras, Lapa). |
Vídeo: Lisboa vista do
Castelo de São Jorge
Um
dos monumentos mais importantes de Lisboa, a Torre de Belém não pode
ficar de fora de nenhum roteiro turístico. Está situada à oeste do
centro, e a forma mais divertida de chegar lá e pegando um dos bondes
(elétricos) que passam pela Cidade Baixa. Sua origem remonta ao século
15, quando integrava o projeto defensivo da cidade, construído ao longo
do Tejo, mas a construção só foi efetivamente iniciada em 1514, sob o
reinado de D. Manuel I. Com o tempo a torre deixou de ter função
defensiva e desempenhou diferentes atribuições, como posto telegráfico,
farol de sinalização, prisão e alfândega. O estilo da torre é
nitidamente oriental e reflete a influência da dominação moura na
península ibérica, acrescida de elementos arquitetônicos
característicos do período Manuelino. A Torre de Belém está aberta para
visitação dentro de determinados horários, e em seu interior podem ser
apreciados a Sala do Governador, dos Reis, de Audiências, Capela e
Terraço. |
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O
bairro de Alfama é talvez o mais famoso e tradicional da
cidade. Ruas e estreitas vielas em labirinto, escadarias que
perdem-se entre prédios antigos, balcões,
residências, restaurantes, casas de fado, roupas pendurada em
varais, mercearias, tabernas e sacadas por onde transitam moradores,
comerciantes e turistas, estes últimos em grupos ou solitários, mas
sempre embevecidos com a magia deste lugar. O bairro está situado logo
aos pés do Castelo de São Jorge, assim sugerimos visitá-lo na descida,
o que será menos cansativo. O nome do bairro tem origem na palavra
árabe al-hamma, a qual designava as fontes que existiam na época nesta
parte da cidade.
Não deixe de conhecer também a feira
que aqui acontece duas vezes por semana, a Feira da Ladra, no Campo de
Santa Clara. Um audacioso projeto de recuperação vem sendo posto em
prática, prevendo a completa restauração de todos os prédios do Alfama. |
Ao
lado, uma imagem da Rua Augusta, principal via comercial da cidade
baixa, que corresponde ao centro. A rua liga o Arco do Triunfo à Praça
do Rossio, e tem cerca de um quilômetro de extensão. Ao longo desta
vibrante área comercial exclusiva de pedestres situam-se elegantes
prédios abrigando lojas, cafés, confeitarias e também artistas de rua.
Não deixe de visitar a doceria Lua de Mel, onde estão quitutes
verdadeiramente deliciosos. Inclua nesta caminhada a Praça do
Rossio, considerado o coração da cidade e onde estão também muitos
cafés e lojas. Depois caminhe só mais um pouquinho até a Praça das
Figueiras e às ruas Prata e Madalena. Na outra extremidade da Rua
Augusta situam-se a Praça do Comércio e o cais do rio Tejo e este é um
bom lugar para sentar e apreciar o movimento dos barcos e a dança das
gaivotas. |
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Ao
cair da noite, siga pela mesma rua Augusta, dobre à direita e pegue o
famoso Elevador de Santa Justa, a estrutura metálica da foto ao lado.
Ligando a cidade baixa à cidade alta, este elevador é um dos marcos
arquitetônicos mais conhecidos de Lisboa, e é conhecido também como
Elevador do Carmo. Sua inauguração ocorreu em 1901, sendo que durante
os dois primeiros anos ele era movimentado a vapor. Vencendo um
desnível de cerca de trinta metros, sua plataforma superior fornece uma
excelente vista das ruas centrais da cidade, o que o transformou mais
em atração turística do que propriamente meio de transporte entre dois
bairros da cidade.
Pela plataforma superior, depois de
apreciar a linda vista da cidade, tem-se acesso ao Bairro Alto, uma
região que até hoje parece preservar o esplendor da Lisboa tradicional.
São praças e ruas tranqüilas, prédios que ainda preservam sua
arquitetura original, casas comerciais tradicionais, restaurantes,
bares e um ambiente tão agradável que nos dá vontade de ficar
caminhando por ali o resto do dia. |
Se
já estiver na hora do almoço e você continuar pelo Bairro Alto, saiba
que está no lugar certo para uma refeição inesquecível. Por aqui estão
mais de 200 restaurantes servindo a deliciosa comida típica portuguesa.
O Gambrinus é um dos mais renomados, e se quer uma sugestão peça o
Bacalhau ao Chico Lage, servido ao forno com batatas assadas, ovo
cozido cortado em rodelas, cebola e muito azeite. Outra opção é o
excelente Lagosta Real, na Rua Porta Santo Antão. E não esqueça de um
bom vinho para acompanhar.
Vídeo: Rua Portas de
Santo Antão à Noite
Ainda
na Cidade Alta, e logo junto à saída do Elevador de Santa Justa,
encontram-se as ruínas do Convento da Ordem do Carmo. Tanto o convento
como a igreja do Carmo foram construídos entre 1389 e 1423, sendo que a
igreja foi destruída no grande terremoto de 1755 e hoje somente parte
de sua estrutura pode ser apreciada (foto ao lado), mas lá está também
o Museu Arqueológico do Carmo, que com certeza vale uma visita. |
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A
praça do Marquês de Pombal (também conhecida como Rotunda) situa-se num
dos pontos nobres da cidade, entre a Avenida da Liberdade e o Parque
Eduardo VII. Em destaque no centro da praça ergue-se o monumento
inaugurado em 1934, em memória ao marquês, um vulto decisivo na
reconstrução da uma cidade quase completamente destruída pelo terremoto
de 1755. Foi ele, como ministro do rei D. José I, que liderou os
esforços de reconstrução e reurbanização de Lisboa. No topo de uma
coluna de mármore encontra-se a figura do Marquês de Pombal, com a mão
apoiada num leão simbolizando o poder, e na base do monumento estão
representadas algumas de suas importantes realizações. O sub-solo da
praça dá acesso à uma estação do metrô. |
O
Monumento aos Descobrimentos, também conhecido como Padrão dos
Descobrimentos, está situado às margens do rio Tejo e homenageia todos
aqueles que enfrentaram os oceanos e deram a Portugal, na época, o
controle de praticamente metade do mundo. Foi inaugurado em 1960,
em referência aos quinhentos anos da morte do Infante D. Henrique,
patrono das grandes conquistas marítimas de Portugal. Em sua lateral
estão representados marinheiros, navegadores, cartógrafos, estudiosos e
todos aqueles que contribuíram para o que passou a ser conhecido como
Era dos Descobrimentos. Visto de longe o monumento tem a forma de uma
gigantesca caravela com o escudo de Portugal nas laterais, tendo à
frente uma figura do próprio D. Henrique, e em destaque o poeta Camões,
segurando um exemplar de Os Lusíadas.
Mas o melhor de
tudo é a vista que se tem de sua plataforma superior, assim não esqueça
e pegar o elevador e ir até a cobertura para apreciar de cima uma vista
magnífica de Lisboa.
Vídeo: Monumento aos
Descobrimentos |
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Esta
é a vista que se descortina do alto do Monumento aos Navegadores. Logo
abaixo situa-se a marina, e bem ao fundo a ponte 25 de Abril. Na
direção oposta ao Tejo pode ser apreciada a imponente fachada do
Mosteiro dos Jerônimos e a imensa rosa dos ventos, decorando o piso
frente à entrada do Monumento dos Descobridores. Depois visite o
Museu Nacional de Arte Antiga (Rua das Janelas Verdes 95), maior
coleção de pintura do país, situado num belíssimo palacete do século
17. E complete o roteiro conhecendo também o Museu da Fundação
Calouste Gulbenkian (Av. de Berna 45), uma das melhores coleções
particulares de arte. |
Quase
ao lado do Mosteiro dos Jerônimos fica o interessantíssimo Museu
Nacional dos Coches. Tendo começado como escola de equitação, em 1905
foi transformado em Museu. Nele estão carruagens e cabriolés de
diversas épocas, feitas não somente em Portugal, mas também na Itália,
França, Espanha e Áustria. As peças cobrem um período de três séculos e
fornecem um painel muito interessante sobre transportes e costumes de
diferentes épocas. Carruagens utilizadas pela realeza e pelos nobres,
desde as ricamente ornamentadas destinadas aos eventos importantes até
as discretíssimas e totalmente cobertas, destinadas a levar seus
ocupantes para encontros amorosos com o máximo possível de discrição.
Não deixe de ver a carruagem especialmente encomendada por D. João VI,
quando regressou do Brasil. Mais detalhes no site Museu dos Coches. |
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Das
carruagens do século 16 e 17 para a globalização do século 21. Em 1998
Lisboa sediou a Expo 98, que teve como motivo "Os oceanos: um
patrimônio para o futuro". Nada mais lógico para homenagear as
conquistas marítimas portuguesas. Após o evento, o local recebeu o nome
de Parque das Nações e esta é uma das visitas imperdíveis de qualquer
turista. Situado às margens do Tejo o local abriga diversas
atrações, com destaque para o Oceanário, maior aquário do mundo, onde
estão reproduzidos os cinco oceanos com suas respectivas variedades de
peixes e mamíferos. Outras atrações do local incluem ainda o Pavilhão
do Conhecimento, teleférico, diversos restaurantes, área de shopping e
o grande salão de eventos e shows, o Pavilhão Atlântico. |
Mesmo
quem está passando pouco tempo em Lisboa não pode deixar de tirar ao
menos alguns dias para conhecer as redondezas da cidade, como Queluz,
Sintra, Cascais e Estoril.
Sintra é, nos dizeres
antigos, a nobre villa cercada de muytas quintas, amenos bosques com
muytas fontes de excelente água. Montes cobertos de densa vegetação e a
proximidade do mar a transformaram na primeira opção de monarcas e
nobres de séculos passados. Este foi o local escolhido para a
construção de muitos palácios e palacetes, onde ainda hoje destacam-se
os palácios da Pena, Vila e Queluz. D.João VI e Carlota Joaquina,
que juntamente com a corte portuguesa fugiram para o Brasil durante as
guerras Napoleônicas, construíram em Queluz, em 1794, sua residência
oficial. Nenhuma visita aos arredores de Lisboa seria completa se não
estivesse incluída a visita a estes três grandes palácios, apreciando
sua arquitetura e conhecendo sua história, que, por extensão, é também
o próprio berço da história brasileira, já que muitas vezes os
personagens de ambas se confundem.
A imagem ao lado foi
feita no Palácio da Pena. Conheça mais detalhes sobre este local em
Castelos e Palácios. E em Sintra não deixe de visitar também a
Almorávida, uma das tradicionais fabricantes de tapetes de arraiolos,
situada na rua Visconde Monserrate 12/14 |
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Já Cascais e Estoril são
balneários renomados pelo clima agradável, onde os ricos e famosos de
nossos dias tem suas residências de verão. Mas mesmo quem está somente
a passeio com certeza vai aproveitar não somente as belas praias (Praia
dos Pescadores, dos Carcavelos, do Guincho), mas também as outras
atrações da região, como o Palácio e Quinta da Marquesa de Pombal,
Igreja Santo António do Estoril, Fort do Bugio, Museu Municipal, Museu
do Mar e o Casino do Estoril, considerado o maior da Europa.
Vídeo (sugestão de um passeio muito legal/gira): Visita o extremo ocidental da Europa, o
Cabo da Roca
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Os
tradicionais bondes - ou elétricos - de Lisboa são para o turista muito
mais que um meio de transporte. Embora a cidade disponha de um
eficiente e moderno sistema de transporte coletivo, com destaque para o
metrô, passear nestes elétricos é a maneira mais prazerosa de percorrer
os bairros antigos de Lisboa. Compreensivelmente, vivem lotados de
turistas. Com curiosidade observamos que até hoje não conseguirmos
entender porque, se os portugueses nos entendem tão bem, os brasileiros
tem freqüentemente tanta dificuldade em compreender o que os
portugueses dizem. É fato que a pronúncia portuguesa é mais fechada que
a brasileira, e como diz um grande amigo de família portuguesa, muitas
pessoas por aqui tem o hábito de falar sem mexer quase os lábios, mas
será que isto explica? Às vezes não entendíamos uma única palavra de
uma frase inteira.. :-) |
Vídeos (chegando em Lisboa):
Aterrissagem Noturna e
Aproximação e Aterrissagem Diurna
Ninguém
pode ir a Lisboa e deixar de visitar o belíssimo Mosteiro dos
Jerónimos. Sua construção teve início em 1501 e as obras duraram
aproximadamente um século. Considerado como o apogeu da arquitetura
Monuelina, o mosteiro é sem dúvida o mais belo conjunto monástico de
Portugal. Está situado a uma curta caminhada do Monumento aos
Descobrimentos. Destacam-se em seu interior o Claustro e os
túmulos dos reis D. Manuel I e sua mulher, D. Maria, D. Henrique e
ainda os de Vasco da Gama e Camões. O nome Mosteiro dos Jerônimos
deve-se ao fato de o prédio ter sido entregue à Ordem dos Jerónimos,
aqui estabelecida no ano de 1834.
Vídeo: Mosteiro dos
Jerónimos |
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Um
passeio muito agradável ao circular pela Cidade Alta é embarcar num
destes bondinhos, que ligam a região ao bairro mais baixo, às margens
do Tejo. Existem diversos semelhantes a este em Lisboa, sendo que o que
aparece ao lado ganhou o nome de Elevador da Bica, e foi inaugurado em
1892, ligando o Largo do Calhariz à Rua de São Paulo. O trajeto é
rápido, cerca de três minutos, mas é tão agradável que não dá para
esquecer. O nome deve-se à rua por onde ele faz seu percurso, chamada
rua Bica Duarte Belo.
Vídeo: Descendo no
Ascensor da Bica
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Vista
noturna da cidade Baixa, com destaque para o Castelo de São Jorge, ao
fundo. O jantar em Lisboa é um evento especial, e sua única dificuldade
será escolher onde e qual o prato, porque a variedade de opções beira o
infinito. A cozinha portuguesa, com certeza, é um capítulo à parte em
qualquer roteiro turístico. Algumas sugestões: Bacalhau ao Chico Laje,
Mariscos na Cataplana, Cherne à Portuguesa, Amêijoas à Bulhões, Pato à
Moda de Braga, Fava com Chouriço, Cozido à Portuguesa, Frango na
Púcara, Batatas ao Murro, Rojões do Porto, Carapaus do Algarve, Fava
Guisada, Matrafões, Salada de Polvo, Arroz de Sarrabulbo e Pataniscas
de Bacalhau. |
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E como sobremesa? Imperdível é
o Pastel de Santa Clara ou então o Pastel de Natas, conhecido também
como pastelzinho de Belém. Experimente também Toucinho do Céu, Trouxa
de Ovos, Fatias Douradas, Queijinho do Céu ou Lampreia de Ovos, ou
ainda os Ovos Moles de Aveiro. Mas mesmo que você prefira os doces
tradicionais, como chocolates e tortas diversas, pode estar certos que
em Portugal eles são preparados como uma obra de arte, dedicados a
satisfazer ao paladar mais exigente.
Impossível também é não
aproveitar a oportunidade para experimentar os bons vinhos portugueses.
Entre as regiões que se destacam na produção de vinhos de qualidade
internacional estão o Alentejo, Bairrada, Douro (de onde vem o
famoso Vinho do Porto), Dão, Minho e Península de Setúbal, para
citar somente algumas. Mas na verdade você não precisa pagar mais Euros
que o necessário para ter um bom vinho acompanhando sua refeição. Mesmo
os chamados Vinhos da Casa costumam ser ótimos, não deixando nada a
desejar como acompanhamento de uma refeição memorável.
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Mas
Lisboa é inesquecível para nós também por um motivo muito especial.
Esta foi a primeira cidade que visitamos ao viajar em lua de mel. Já
estivemos lá novamente depois daquela primeira vez, mas, como se diz
por aí, a primeira vez a gente nunca esquece. Em nossas lembranças
Lisboa estará sempre associada à emoção de chegar ao velho continente,
à alegria de viver coisas novas, às pequenas e importantes descobertas
que só numa viagem desse tipo são feitas. Por tudo isto e tantas outras
coisas difíceis de explicar, Lisboa permanecerá sempre em nossos
corações como a cidade mágica, coadjuvante perfeita de uma história de
amor sem data para terminar. |
Vídeo:
Decolando de Lisboa
Veja também as
Fotos em Alta resolução de Lisboa
Bandeira de Portugal
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