Big Ben |
Londres é uma cidade única. Bem, na verdade toda
cidade é única. A diferença é que esta é uma cidade onde o inovador
e o ousado caminham na mesma calçada que o
tradicional e o imutável, e parecem conviver em paz. Uma caminhada
por Londres revela
cabelos de todas as cores, roupas de todos os estilos, executivos de
cartola e guarda chuva no braço, soldados vestidos como no tempo de
Henrique VIII, carruagens reais, indianos, árabes, tribos punks, darks
e simpáticas velhinhas que se reúnem para o chá das 5.
Neste
cenário, a imagem à esquerda nos chamou atenção, talvez
por representar a essência da cidade: O
equilíbrio, ou talvez disputa, entre tradição e modernidade: De um
lado o marco da estação de metrô Westminster, a mais moderna
da cidade, e em frente a torre do Big Ben, que há 150 anos permanece
marcando as horas da mesma forma, com as mesmas monótonas badaladas
e com a mesma e conhecida melodia. |
As
fotos acima e abaixo mostram diferentes ângulos do Big Ben, a torre do
relógio que se tornou o principal símbolo de Londres. Conta-se que o
nome Big Ben surgiu graças a Sir Benjamin Hall, engenheiro responsável
pela construção do Palácio de Westminster, em 1855, e que por ser
grandalhão, era conhecido como Big Ben. Dizem que Sir Benjamim resolveu
gravar seu apelido no sino de 13 toneladas, a ser instalado no topo da
torre mais alta do palácio de Westminster. Logo, todos já se referiam
ao grande sino como Big Ben. Bastaram mais alguns anos para que a
famosa torre de 93 metros de altura de Westminster passasse a ser
também conhecida, em todo o mundo, como Big Ben.
As principais portas de chegada na
cidade são o Aeroporto de Heathrow, situado cerca de 20 km a oeste de Londres, com
cinco terminais e o Aeroporto de
Gatwick, situado 40 km ao sul de Londres
Os dois aeroportos são ligados ao centro da cidade por táxis, trens, metrô e ônibus.
Quem chega de trem irá desembarcar na única estação
férrea internacional da cidade, a Saint Pancras Station,
onde opera o Eurostar, ligando Inglaterra à Europa continental. A estação é conectada ao sistema de metrô de
Londres e também atende a passageiros que tenham como destino outras
cidades do país. |
Big Ben e Parlamento vistos da roda
gigante London Eye |
Quem desembarcar em Heathrow e não quiser pagar uma
corrida de taxi até o centro (é cara) pode pegar o Heathrow Express,
trem expresso ligando o aeroporto até o centro de Londres. O embarque é
feito no subsolo e a viagem leva aproximadamente 20 minutos. Outra
alternativa, ainda mais barata é o metrô, cuja linha Picadilly tem uma
estação no subsolo. O trajeto até o centro leva aproximadamente 45 minutos
Já quem desembarcar em Gatwick pode pegar o Gatwick Express,
trens expressos, com partidas a intervalos regulares, ligando o aeroporto
até a Victoria Station. O trajeto leva aproximadamente 30 minutos. Ou
então vá de trem. Diversos trens que vem do sul da Inglaterra param na
estação do aeroporto. O trajeto até o centro é de cerca 35 minutos, e
apesar de fazerem algumas paradas adicionais pelo caminho até chegar em
Londres, a passagem é barata. Ao comprar o bilhete informe-se em qual
estação de Londres você deve desembarcar. Geralmente os trens vindos do
sul param nas estações City, Waterloo ou Euston, todas na região central
de Londres. A primeira coisa que chama atenção dos visitantes, logo
ao sair do aeroporto é a mão invertida do trânsito. E a segunda coisa é a educação e civilidade de
seus motoristas.
Vídeos: Aterrissagem em Heathrow, Gatwick Express, Eurostar chegando em Waterloo.
Mapa de Londres central e arredores |
Administrativamente Londres é
divida em 32 'boroughs', sendo que a parte central compreende 12
deles e também a chamada 'City of London'. Oficialmente, a City é
uma das duas únicas regiões a possuir o status de cidade (a outra é
a 'City of Westminster'), sendo que todas as demais são boroughs. Na
prática, porém, todas estão unidas, formando uma megalópole que se
estende por 1.570 km2 sob o nome de London. Londres é um mar
humano, estendendo-se muito além do que turistas ousam imaginar,
incorporando uma grande diversidade de áreas residenciais, subúrbios
distantes, centros de arte, educação, entretenimento, moda, turismo,
zonas empresarias, centro financeiro, pólos industriais, grande
diversidade étnica, religiosa e cultural e onde mais de 300 línguas
são faladas todos os dias. É verdadeiramente uma cidade global. |
Certo, ninguém pode ir a Londres sem ver o Big Ben. Mas esqueça a
idéia de ir lá em cima pois ele não tem plataforma de observação ou nada
semelhante, e você só poderá observá-lo de baixo, tomando cuidado para não
arranjar um torcicolo. Esta região da cidade, conhecida como Westminster
(estação Westminster do metrô), onde estão alguns dos símbolos mais conhecidos da cidade,
como o próprio Big Ben, Palácio de Buckingham, Parlamento, Abadia de Westminster e os parques St. James Park e Green Park.
O mapa acima representa a região central da
cidade, que situa-se na City of Westminster e arredores. Para quem
pergunta onde se hospedar em Londres recomendamos a margem norte
do rio Thames, que divide a cidade ao meio. Lá estão as principais
atrações turísticas, históricas, teatros, lojas, comércio, movimento
e tudo mais que visitantes procuram. Londres surgiu na região
hoje conhecida como City, fundada pelos conquistadores romanos.
Atualmente o centro da cidade está na região conhecida como West
End' (trecho da City of Westminster), e inclui os bairros de Mayfair,
Soho, trechos de Fitzrovia e Marylebone, e está próximo de regiões
muito movimentadas, como Charing Cross, Picadilly, Knightsbridge,
Bloomsbury, Hyde Park e Belgravia. |
Rua residencial de Kensington |
Estando de acordo com a margem do
rio, a escolha do bairro onde ficar é sempre uma questão que envolve
diversos aspectos, inclusive custos. Todas as vezes que nos hospedamos lá
escolhemos ficar em Euston. Bem servido por várias linhas de metrô e
abastecido por uma grande diversidade de restaurantes, super mercados (ou
seja, tudo aquilo que é essencial para um turista), Euston tem ainda
hotéis com preços aceitáveis, boa vizinhança e é suficientemente perto do
centro para, se alguém quiser, ir a pé (são cerca de 2 km até a Oxford
Street).
Oxford Street |
Depois de deixar as malas no
hotel vá para a Oxford Street. Todo visita a Londres não pode deixar
de incluir esta via, ela própria um retrato da diferença de estilos
da cidade. Aqui estão prédios históricos, lado a lado com prédios
modernos, alguns de gosto duvidoso. Um trânsito intenso, calçadas
apinhadas de gente, turistas aos montes, ônibus vermelhos nos dois
sentidos, tradicionais táxis fazendo curvas de 180 graus no meio da
avenida, restaurantes, lanchonetes, lojas tradicionais, quiosques
para turistas, bancas de frutas, lojas de celulares, enfim... tudo. Esta é
a rua onde se sente a cidade, se vê gente de todos os países e se
percebe porque Londres é uma cidade global. Línguas, modas, estilos
e costumes desfilam por suas calçadas, o dia inteiro. Vídeo: Ônibus na Oxford Street |
Se você olhar com atenção ao foto
acima verá que a mão do trânsito é invertida (os ônibus vem pelo lado
direito da foto). Claro, afinal aqui é Inglaterra. Mas porque, afinal, a
mão é invertida no Reino Unido? Se você perguntar isso a um a inglês ele
provavelmente responderá: E porque a mão é invertida no resto do mundo?
Existem várias respostas
para questão da mão invertida no Reino Unido, e a mais aceita tem origem
na época medieval, quando combates e rixas eram frequentes. Como a maioria das
pessoas é destra, quem vinha por uma estrada na época preferia ter sua mão
direita livre para usar a espada, caso necessário. Assim era mais
conveniente que quem vinha em sentido contrário passasse sempre pela
direita. Até fins do século 19, época das carruagens, toda Europa
permanecia com mão invertida. Foi Napoleão Bonaparte quem determinou a
mudança deste costume, como parte de seu projeto de reformas sociais em
toda Europa. Logicamente a Inglaterra não adotou as normas de Napoleão e
permaneceu como único país da Europa com mão invertida. Com o processo de
colonização de Ásia, África e Américas, as colônias adotaram as mãos que
vigoravam nos respectivos países colonizadores. Os Estados Unidos, recém
saídos de uma guerra pela independência com a Inglaterra e tendo sido
ajudados pelos franceses, adotaram a mão de Napoleão. America do Sul e
Central, toda colonizada por portugueses e espanhóis, também adotaram a
mão de Napoleão. E países da África, Ásia e Oceania adotaram também a mão
de seus colonizadores, fossem portugueses, franceses, holandeses ou ingleses.
O
último país a mudar a mão foi a Suécia, em 1967. Atualmente, ainda existem
mais de 30 países ou territórios onde a mão é invertida, entre eles
Austrália, Nova Zelândia, Índia, Paquistão, Ilhas Malvinas, Jamaica,
Irlanda, Hong Kong, Indonésia, Chipre, Suriname, Zâmbia, Nova Guiné,
Tanzânia, Guiana, não por acaso, quase todos colônias ou ex-colônias
britânicas. Alegam estes paises que mudar de mão a esta altura iria
acarretar custos imensos, causaria diversos acidentes e é contrário ao
desejo de seus habitantes. Veja um mapa global, representando onde se dirije pela direita e pela esquerda.
Comece a caminhada pela Oxford street na esquina com Tottenham Court
(metrô Tottenham Court Road) e siga em direção a Marble Arch, o que
corresponde a uma caminhada de mais ou menos 2 km. No meio do caminho
você vai passar por Oxford Circus (junção da Oxford com Regent Street),
um ponto nevrálgico da cidade, sempre movimentado. Quando chegar ao
Marble Arch volte pelo outro lado da calçada e ao chegar novamente a
Oxford Circus dobre à direita na Regent Street, belíssima
(principalmente o trecho em curva), com seus prédios imponentes que nos
remetem ao apogeu do império britânico e siga em direção a Picadilly
Circus (metrô Picadilly Circus), outro ponto nevrálgico da cidade,
rodeado de grandes painéis coloridos por luzes néon, dezenas de lojas e
muita gente jovem reunida em torno da estátua de Eros se equilibrando
numa perna só sobre uma fonte. |
Estátua de Eros em Picadilly Circus
|
Nesta região estão alguma das mais
tradicionais e elegantes lojas, como Fortnum & Mason, Debenhams e Liberty, fundadas
há quase 200 anos, e representando tanto para o as tradições do país como
o chá das cinco ou os ônibus vermelhos de dois andares. Mesmo que não
compre nada, não deixe de visitá-las. Imperdível também é a Hamley's: uma das
melhores lojas de brinquedo do mundo, situada na Regent Street. Impossível
visitá-la e não se sentir criança novamente.
Ao caminhar, você irá perceber que em quase todas esquinas da cidade existem
pintadas nas ruas as expressões
'look right' e 'look left'. Elas tem por objetivo lembrar aos turistas, pouco
acostumados com a mão inglesa, a direção em que devem olhar ao atravessar
as ruas. Pode parecer desnecessário, mas freqüentemente em cruzamentos com
várias vias, turistas ficam desorientados e sem noção de onde vem o
trânsito, e estes lembretes pintados no chão ajudam a evitar acidentes.
St Pancras Station, British Library e
Euston Road vistos do Pullman Hotel St Pancras |
Nós temos
preferido conhecer Londres por conta própria. Cada dia escolhemos
uma região, vamos até lá de metrô e depois saímos a caminhar por
conta própria, com algumas idéias de rotas na cabeça e deixando uma margem
para improvisos, para conhecer coisas interessantes que sempre
surgem pelo caminho. Para quem vai a Londres pela primeira vez, uma
boa idéia, para ter noção básica da cidade, seus bairros e
principais atrações é fazer um tour de meio dia. Diversas empresas
oferecem estes passeios, entre as quais The Original London Sightseeing Tour, The Big Bus Company Ltd e Evan Evans Tours. Se você tiver a sorte de pegar um dia de sol procure ficar
no andar de cima dos ônibus turísticos, de onde o passeio fica ainda
mais gostoso. |
Londres é muito
bem servida de transportes públicos. Onde quer que se vá a gente
encontrará os tradicionais ônibus vermelhos de dois andares. Mesmo
quem não precisa andar num deles não deve
deixar de experimentar. Eles não são somente transporte, na prática
a viagem no segundo andar, de preferência no banco da frente (de
onde se tem uma visão panorâmica de tudo) é uma delícia. Os
ônibus não tem trocadores nem roletas, e passageiros já devem estar
de posse do bilhete antes de embarcar. Existem vários tipos de
bilhetes, com preços, validade e área de abrangência diferentes, e
geralmente eles podem ser comprados em bares, pubs ou
bancas de
revistas. Se não conseguir encontrar informe-se na portaria de seu
hotel qual o local mais próximo onde você poderá comprar um Card.
Nós temos preferido comprar passes da Oyster Card,
que permitem utilizar todo o sistema de transporte da cidade. Ao terminar a
vigência de seu cartão não o jogue fora, basta levá-lo a qualquer
destes locais credenciados e adquirir mais créditos. De posse de um destes
passes magnéticos, você simplesmente entra no ônibus, o aproxima da
leitora, ouve um bip e pronto, sua viagem está liberada.
Pode-se usá-los a vontade, quantas vezes quiser por dia, dentro do
período de validade. |
Ponto de ônibus em Oxford Street |
Diversos pontos
de ônibus tem também painéis eletrônicos, informando qual será o próximo
ônibus a chegar, à qual linha ele pertence e o tempo estimado para chegar
àquele ponto.
Para turistas os mapas de rotas e horários existentes nos pontos podem à
primeira vista parecer um pouco confusos, mas nossa sugestão é que você
dedique alguns minutos para interpretar e compreender aquelas informações
e depois verá que na verdade são fáceis de entender e, principalmente
muito úteis.
Vídeos gravados em ônibus: A
caminho de Notting Hill, Abbey
Road, Oxford Street. Sites: Transport for
London, Bus Route Maps.
Ursinho com farda da Royal Guard |
'The Royal Guard' é o regimento mais conhecido do exército inglês, devido ao
famoso uniforme composto de jaquetão vermelho e chapéu de veludo
preto. Esta unidade é responsável pela guarda dos palácios de Buckingham, Saint James e castelo de Windsor, todos residências
oficiais da família real. O melhor momento para vê-los em ação é
durante a tradicional troca da guarda, evento que se tornou
uma concorrida atração turística. Ela ocorre quase todos os dias
às 10:30 horas, em frente ao Palácio de Buckingham.
Durante
a cerimônia, um regimento chega marchando, assume a guarda do palácio,
e o regimento anterior vai embora também marchando, ambos precedidos
por bandas militares. A cerimônia dura cerca de 30 minutos e, para
se ver algo, é essencial chegar bem cedo porque o local fica superlotado
de turistas. A imagem destes soldados se tornou um ícone tão conhecido
de Londres que reproduções dos mesmos são encontradas
em todo lugar, desde estampas em camisas até chaveiros,
imas
de geladeira, bules de chá etc etc. Na
impossibilidade de fazer uma foto de braços dados com um dos guardas
autênticos, ficou valendo o soldado de pelúcia de uma tradicional
loja de roupas infantis. |
Vídeo: Cenas do dia a dia
Outra coisa que
se vê em todo lugar por aqui são os táxis pretos (bem, nem todos são
pretos, como mostrado na foto ao lado). Para pegar um deles basta
estender a mão e fazer o sinal, como estamos acostumados. Conhecidos
como Hackney Carriage, eles dão a impressão de pertencer a alguma época
do passado, mas ao entrar num deles, constata-se que a impressão de pertencer ao passado é apenas
externa, pois são extremamente confortáveis e silenciosos .
Passageiros viajam no banco de trás e bagagens devem ser colocadas
no espaçoso trecho situado entre as pernas dos passageiros e o
encosto do banco da frente. O compartimento do motorista é separado
da parte traseira por um vidro. Além do tradicional modelo preto
também são vistos pela cidade táxis pintados com cores fortes
enquanto outros lembram folhas de jornal. |
Típico taxi londrino |
Para ser motorista de um taxi em Londres é necessário enfrentar um
rigoroso e extenso programa de treinamento, não somente sob os aspectos
técnico e mecânico, mas também de capacitação psicológica e conhecimentos
gerais. Motoristas tem por obrigação conhecer todas as ruas da cidade,
seus principais pontos turísticos e a história de Londres. Após serem
aprovados no curso de capacitação e receberem autorização para dirigir,
seu desempenho continua sendo acompanhado por dois anos, sendo que durante
este período não podem cometer nenhuma falta ou infração. Somente após
serem aprovados neste período recebem a autorização definitiva para
dirigir um taxi. A corrida nestes táxis não é cara, e para um grupo de
três pessoas, uma corrida de média distância pode sair até mais barata que
uma viagem de ônibus.
E se você pretende
alugar um carro saiba que não vale a pena dirigir em Londres, pois o trânsito da cidade é
quase sempre lento e intenso. Além do mais, como forma de desestimular o
uso de automóveis no centro, a prefeitura cobra de cada veículo uma taxa
diária, conhecida como
London Congestion Charge, cara até mesmo para os padrões locais. O
uso de automóveis na Inglaterra só vale a pena se você pretende sair de
Londres, viajar para outras cidades ou conhecer o interior do país.
Acesso Monument Station ao metrô |
O metrô de Londres também é
outra experiência imperdível. É o mais antigo do mundo, sua primeira
linha foi construída em 1863, transporta mais de dois milhões e
passageiros por dia, é antigo, as estações não são muito bonitas,
mas o que importa é que funciona. Seu nome oficial é Underground, mas todos se referem a ele como
'Tube',
pois o formato dos túneis lembra um túnel, ou tubo. No metrô
londrino as linhas não tem números, como na maioria das outras
cidades, e sim nomes: Linha Bakerloo, Central, Circle, Northern,
Picadilly, District etc, cada uma representada por uma cor
diferente. O passe da Oyster que nos referimos acima também é válido
no metrô.
Ao lado uma típica sinalização
demarcando o acesso ao metrô. As barras coloridas vistas abaixo do
nome da estação (Monument Station), indicam quais linhas são
atendidas nesta estação. Site: London Tube |
O metrô de Londres divide a cidade
em zonas concêntricas numeradas de 1 (a mais central) à 6 (a mais
externa), e ao comprar o passe lhe perguntarão para quais zonas você quer
o bilhete. A maior parte das atrações na cidade está nas zonas 1 e 2, por
isso um passe para estas duas partes da cidade é suficiente para ir a
quase todos lugares. Só compre para as zonas mais externas se você
realmente pretende ir até lá. Guarde seu bilhete até sair do metrô, pois
também é necessário inserir o ticket na roleta na hora de sair da estação.
Vídeos: Tube1, Tube2, Tube3, Tube4, Tube5, Tube6.
Site do metrô: London Underground
Trafalgar Square
(metrô Charing Cross) é uma das principais praças da cidade. De Picadilly Circus até lá é
uma curta caminhada, seguindo pela Haymarket. Ela não corresponda
muito ao conceito que temos de praças, já que não tem árvores ou
jardins. É um largo, a principal área da cidade onde as pessoas se
reúnem para comemorações, eventos e festejos. Seu nome é referência
à famosa batalha de Trafalgar (1805), onde o almirante Lord Horation
Nelson, a bordo da nau capitânea Victory, no comando de uma armada
com 27 embarcações, derrotou uma armada de 35 navios franceses e
espanhóis, ao sul da costa espanhola, próximo ao cabo Trafalgar. A
vitória abriu caminho para o domínio dos mares pela armada inglesa e
conseqüentemente seu domínio econômico e militar do planeta pelos
cem anos seguintes. Lord Nelson foi mortalmente ferido em combate,
levado a Londres, sepultado na Saint Paul Cathedral (metrô St Paul's)e tornou-se o maior herói nacional de todos os
tempos. No centro da praça ergue-se o monumento conhecido como Nelson's Column, coluna com 52 metros
de altura no topo da qual foi colocada uma estátua de Nelson,
olhando em direção ao local da batalha. Na base do monumento
quatro leões negros de granito montam guarda eterna, enquanto posam
para fotos com crianças.
Vídeo: Cenas de Trafalgar Square |
Trafalgar Square e Coluna de Nelson |
Vídeo: Metrô de Londres (HD)
Leão de Trafalgar Square |
Na hora de fazer
uma refeição as opções são tantas que o difícil será escolher.
Um local que gostamos muito de ir é na rede Garfunkel's. ,Eles tem boa variedade de pratos, sobremesas,
entradas e vinhos. Sugerimos
experimentar a Chicken Kiev (peito de frango crocante, recheado com
molho de manteiga ao alho, acompanhado de batatas assadas à moda
inglesa e salada). Para sobremesa recomendamos o Chocolate
Fudge Cake (bolo de chocolate com calda acompanhado
de sorvete, creme chantilly e cobertura de calda de
chocolate quente).
Outra opção nossa frequente são os restaurantes de lojas de
departamento, geralmente situados no último andar e com um bufê básico
mas apetitoso e de bom preço. A gente aponta para a moça do bufê o que
deseja e ela lhe serve um porção. Os pratos mais frequentes são fish
and chips (peixe com batas fritas, uma preferência nacional),
chicken ou kidney pie (empadão de carne ou de frango), ou rosbife,
sendo que os acompanhamentos mais freqüentes são batatas, ervilhas,
feijões e legumes. Não deixe de o tradicional molho gravy, muito
saboroso. À tarde estes mesmo restaurantes oferecem o tradicional chá
das cinco, com chás, cafés, sucos, tortas, doces, pões e os famosos
scones. Sugerimos os restaurantes das lojas da Bhs (Oxford St, quase esquina com Regent St.) e Debenham's. |
A melhor forma de ver Londres de cima é a bordo
das gôndolas de vidro da imensa roda gigante London Eye. Com altura
equivalente a um prédio de 45 andares, ela é a maior roda gigante da
Europa, e num dia claro permite enxergar a até 40 Km de
distância. Foi construída em 1999 (na época era a maior roda gigante do mundo) e
logo após sua inauguração já tinha se transformado numa concorrida
atração turística. Bilhetes são comprados no prédio anexo e as filas
costumam andar rápido. As gôndolas levam cerca de 15 pessoas,
conforme o movimento de cada dia, e passageiros dão uma volta
completa, o que costuma durar cerca de 30 minutos.
Vídeo: Uma volta na London Eye. |
Londres vista da roda gigante London Eye |
Do alto da London Eye pode-se
identificar praticamente todos os principais pontos da cidade (desde que
você saiba em que direção ficam, claro), como o Palácio de Buckingham,
Catedral de Saint Paul, as torres empresariais situadas na City, Hyde
Park, BT Tower etc. Imperdível, mas recomendamos escolher um dia claro
para fazer o passeio de forma a pode apreciar bem a vista da cidade.
Museu de cera de Madame Tussauds: The
Beatles |
O
Museu de Cera de Madame Tussauds também é um local imperdível para turistas.
Segunda atração mais visitada em Londres, sempre com filas na porta,
este é o museu mais divertido que já visitamos. Onde mais seria
possível encontrar,
ao mesmo tempo celebridades como Beatles,
Madonna, Lady Gaga, Papa João Paulo II, Wolverine, Elton John, Ghandi, Napoleão Bonaparte,
Einstein, Marilyn Monroe, Shakespeare, Henrique VIII e suas
seis mulheres, o pirata Jack Sparrow, Picasso, Leonardo di Caprio,
Pelé, Bruce Williams, Barack Obama, Rihana, príncipe William e sua
esposa Kate Midletton, Dave Beckham... a lista é interminável. O
museu situa-se na Marylebone Road (metrô Baker Street), e não
esqueça de levar sua câmera para fazer foto ao lado das
celebridades. Todo mundo faz isto.
Site: Madame Tussauds London |
O museu de Madame Tussauds
foi inaugurado em 1884, no local onde funcionava o antigo planetário de
Londres. Todas figuras de cera são fabricadas através de um longo e
meticuloso processo, desde sua concepção até a moldagem final. As figuras de
cera também permanecem em exibição obedecendo à moda e aos tempos. Algumas
permanecem anos em exibição, enquanto outras são levadas para o depósito
quando suas versões em carne e osso deixam de despertar interesse. Diversas
outras tem que ser modificadas com o
tempo, à medida que as pessoas que representam mudam de aparência
(dizem que a figura de Michael Jackson foi a que deu mais trabalho à
equipe do museu, e teve que ser substituída um número incontável de vezes).
A criadora do museu foi Anna Maria Tussaud, francesa, nascida em 1761. Durante a revolução francesa
ela foi encarregada de fazer máscaras mortuárias de personalidades
famosas, inclusive do rei Louis XVI e sua mulher Maria Antonieta e dos
revolucionários Marat e Robespierre. Em 1802 mudou-se para a Inglaterra e
lá começou a exibir seus trabalhos, inicialmente em exposições itinerantes
pelo país, e em 1835 num endereço fixo em Baker Street, a pouca distância
do local onde hoje situa-se o famoso museu.
Se você ficou curioso em ler que o museu de Madame Tussauds é a segunda
principal atração turística da cidade e quer saber qual é a primeira,
aqui está a resposta: a Torre de Londres, que na verdade é um castelo
imenso, de longa tradição e muito bem conservado. Sua história começa
com a conquista da Inglaterra por William,
o Conquistador, em
1066, quando foi iniciada sua construção. Com o passar do tempo, à
medida que outras fortificaes, torres e muralhas eram construídas
em volta daquela primeira edificação, a construção central passou a
ser chamada de White Tower e o nome London Tower passou a ser
utilizado para designar todo o castelo construído ao redor da White
Tower. |
London Tower e ao fundo a White Tower |
A utilização de Torre de Londres como residência real só começou em
1216, graças ao rei Henry III. Ele decidiu construir um confortável
palácio entre a White Tower e a margem do rio. Durante a época medieval,
a torre passou a servir como prisão, onde eram mantidos desde
desordeiros comuns até nobres revoltosos e perigosos inimigos
políticos que ameaçavam o poder do rei. Leia mais sobre a Tower of
London em Castelos e Palácios.
Na London
Tower está em exibição permanente a maior exposição de armas e
armaduras medievais do mundo. Também lá pode ser vista a incrível exposição de jóias
da coroa inglesa, com brilhantes, o maior diamante do mundo, e peças em
ouro maciço imensas. Completam a exibição apresentações de filmes, shows
ao vivo com personagens da história da Inglaterra, e tours guiados pelos
famosos Beefeaters (guardas
da torre, ainda vestindo os mesmos uniformes vermelhos do período Elizabetano).
Site: Tower of London.
Tower Bridge vista de uma
embarcação no Thames |
Depois que visitar a torre siga em direção ao rio
e você estará às portas da mais famosa ponte inglesa, a
Tower Bridge. Diversas pontes em Londres cruzam o rio, mas esta
é, de longe, a mais conhecida. Ao chegar lá pegue o elevador e vá até a
parte de cima, situada no nível da passarela superior,
mostrada na foto ao lado, de onde tem-se uma vista ótima de Londres. O
bilhete de entrada dá direito a visitar também o subsolo da ponte, conhecer
suas antigas engrenagens, agora transformadas em museu, e ver como
funcionava o mecanismo que erguia as duas plataformas móveis para os
grandes navios subirem o rio Thames.
Vídeo: Navegando no Thames. Site: Tower Bridge. |
Se você visitou a ponte depois de
visitar a Tower Bridge, sugerimos que siga em frente, saindo da ponte pelo
lado sul. Daqui você verá a Torre de Londres na margem oposta do rio. Siga
caminhado ao longo da margem e você vai passar em frente ao prédio da Prefeitura de
Londres, prédio de arquitetura muito estranha e moderna, destoando
completamente do estilo clássico do castelo na margem oposta do rio.
Daqui também é possível ver, na
outra margem, o prédio da 30
St Mary Axe, apelidado de Gherkin (pepino), na forma de... charuto
gigante? nave alienígena? pepino? Um dos mais altos de Londres e
totalmente diferente de qualquer outra coisa na cidade.
Bem, falando em diferente (nós
estamos em Londres, certo?) o Gherkin está perdendo seu status de prédio
mais diferente da cidade, graças à inauguração do The Shard.
Esta construção em formato de.. agulha? prendedor de roupas? pirâmide?
abrigará, quando estiver completo, um hotel, residências, escritórios, restaurantes
e um mirante que promete ser fantástico. Ainda não estava pronto da última
vez que visitamos Londres, mas as obras deste que será o prédio mais alto
da Europa prosseguem e estima-se que esteja concluído em 2013.
Continuando a caminhada pela margem sul, na direção do
centro (West End, lembra?) você verá um navio de guerra ancorado. É a
fragata Belfast, navio que participou de diversos combates, inclusive do
Dia D, quando as tropas aliadas desembarcaram na Normandia, em plena 2a
guerra mundial. A visitação é aberta ao público.
Site: HMS Belfast.
Depois, prosseguindo a caminhada em direção à Duke
Street Hill (paralela ao rio ), chega-se a um local somente recomendável
para pessoas de nervos fortes, o museu de horrores London Dungeon
(masmorra de Londres), dedicado à história, eventos e personagens da idade
média e épocas posteriores. Figuras de cera, de feições assustadoras
representam as torturas comumente aplicadas na idade média, e também as
grandes epidemias que atingiram Londres, seu notórios assassinos, Jack o estripador, a cruel rainha Bloody Mary e
assim por diante. Super diferente
e interessante, mas prepare seu estômago.
Site: London Dungeon.
Abbey Road |
Está reconhecendo esta faixa de pedestres?
Com certeza você já a viu antes em alguma fotografia. Não lembrou? Bem,
vamos dar umas dicas: Quatro músicos que revolucionaram os costumes
no mundo inteiro... uma capa de LP... John, Paul.. Ah, lembrou né?
Pois é, a mais famosa travessia de pedestres do mundo, aquela mesma
que serviu de capa para o último disco dos Beatles continua a ser
frequentada - e atravessada - por centenas de pessoas por dia, que
vem até aqui de todos os cantos do mundo somente para ver com seus
próprios olhos o lugar sagrado dos Beatlemaníacos .
Abbey Road seria uma rua como
tantas outras de Londres, não fosse pelos Beatles. A poucos metros
desta faixa de pedestres situam-se os estúdios da EMI, onde os
músicos gravaram diversos trabalhos, e de onde
saíram por alguns instantes em 8 de agosto de 1969 para fazer seis fotos atravessando a rua. Das seis imagens feitas pelo fotógrafo
Iain Macmillan, a quinta foi selecionada por Paul para ilustrar a
capa do último disco dos Beatles, o qual recebeu o nome da própria
rua, Abbey Road. |
Abbey Road situa-se ao norte
de Londres. Fomos até lá de ônibus (pegamos na Marylebone st. quase
esquina com Baker st, e perguntamos ao motorista onde descer. Todos
eles sabem com chegar lá). Ou então vá de metrô (linha Jubilee),
desça na St John's Wood Station e siga a pé pela Grove End Road até
o cruzamento com Abbey Road.
Autênticos beatlemaníacos não se
limitam a conhecer esta faixa de pedestres. Eles tem que também
atravessá-la, e lógico, documentar o momento histórico. Se você ficar lá
uma meia hora, verá que a todo instante grupos de duas ou mais
pessoas ficam numa calçada esperando o trânsito diminuir para cruzar, em
fila, a faixa de pedestres, exatamente como os Beatles fizeram neste mesmo
lugar.
Vídeo: Visitando Abbey Road.
Site: Abbeyroadcrossing
Os inúmeros pubs da cidade são outra excelente
opção para se fazer uma refeição boa e barata, num dos ambientes
mais tradicionais da Inglaterra. Existem centenas de pubs, de todos os tipos: Simpáticos,
barulhentos, animados, exóticos, exclusivos, familiares... Quase
todos servem diversos pratos de carnes e saladas, mas os de maior
saída são a Kidney Pie (empadão de rins) e o tradicional Fish and Chips. Se desejar acompanhar com um chope,
a escolha mais comum num pub, pode-se
escolher entre dois tipos. O tipo lager é claro, parecido
com o que temos no Brasil, e é servido gelado. Já o bitter
é amargo, avermelhado, e vem fora do gelo, da forma como os Ingleses
preferem, por causa do clima frio. |
Bunch of Grapes Pub |
The Toucan Pub |
Ao lado, pessoas confraternizam na rua enquanto
bebem Pints e
Half Pints de cerveja, em frente ao pub The Toucan. Esta
aglomeração nas calçadas é muito comum na cidade, principalmente no
fim de tarde de 6as feiras, quando o pessoal vai curtir a happy hour.
O copão de cerveja que quase todo mundo segura é o famoso Pint
(pronúncia pãint)
unidade de volume, sendo que um copão de Pint
Imperial (unidade adotada na Inglaterra) corresponde 551 mililitros
de cerveja. Nada mal para começar, não?
A bebida deve ser paga na hora em que é servida.
Vá até o balcão, escolha a cerveja (há uma torneirinha para cada
marca), pague e leve para sua mesa ou para a calçada e depois é só
curtir e deixar o papo correr solto. |
Na primeira vez que fomos a um pub, morrendo de vontade
de beber uma cervejinha, o barman nos perguntou se queríamos um Pint ou um
Half Pint (meio copo). Pedimos um Pint inteiro e como não conhecíamos
nenhuma das marcas locais, pedimos uma cerveja
autenticamente inglesa, e bem forte. Queríamos ver que tal era a cerveja
deles. Mas o balconista nos disse, meio sem graça, que ele não tinha cervejas
inglesas, elas eram todas de outros países. Parece que, apesar de beberem
milhões de Pints por ano, as melhores cervejas do Reino Unido
vem da Europa continental.
Mas na verdade a Inglaterra tem sim, suas cervejas, e o
processo de fabricação é diferente do adotado, por exemplo, no Brasil. A
cerveja inglesa autêntica (conhecida como Real Ale) tem
fermentação elevada, um processo que somente é concluído no próprio Pub e
lhe dá um sabor particular. Os tipos mais comuns de cerveja na Inglaterra
são conhecidos como Bitter, Mild, Brown Ale e Old Ale. Esqueça aquela
história que a cerveja inglesa é quente, isto não é verdade. Mas ela
também não vem supergelada, como de hábito no Brasil. Geralmente ela é
servida fresquinha, a uma temperatura adequada ao clima inglês. Ah sim, e
a cerveja deles é boa, nós gostamos muito. Pode pedir sem medo. |
Pint |
Além de servir para beber e conversar, pubs também são
lugares para boas refeições. Mas não sente numa mesa e fique esperando o
garçom chegar, pois você iria esperar para sempre. Assim como com a bebida,
o cliente escolhe seu prato no balcão de refeições, paga e vai para sua
mesa. Quando seu prato estiver pronto ele é levado até você.
Alguns pubs que
experimentamos e gostamos: Lamb and Flag (Covent Garden). The Red Lion (Picadilly) . Salisbury (perto da Trafalgar Square). Bunch of Grapes (Brompton Road, perto da Harrod's, nosso
preferido). Veja
muitos outros pubs e escolha o da sua preferência no site Pubs.com
Tire uma manhã para ir mais longe
e percorrer uma
área tranqüila às margens do Thames, longe do agito dos
turistas. Pegue o metrô até Slone Square, e ao sair siga pela Lower
Slone street na direção do rio. Ao chegar na margem você verá, do outro
lado, uma imensa usina com quatro chaminés (foi capa de disco do Pink
Floyd e serviu de locação para o filme Help, dos Beatles). A Battersea
Power Station foi uma importante usina termoelétrica, é a maior
construção erguida unicamente com tijolos da Europa, e mesmo tendo sido
desativada em 1983, permanece como um dos símbolos de Londres. |
Chelsea Embankment, margens do rio
Thames |
Seguindo pela margem sul do Thames você chegará a uma agradável
alameda, freqüentada apenas por moradores, fazendo ciclismo ou
correndo. Se quiser atravesse o rio pela Chelsea Bridge e aproveite
para passar no belo Battersea Park grande área verde com muitos recantos agradveis, inclusive um imenso pagode
japonês, o Peace Pagoda. Ou então siga sempre em frente até a esquina com
Battersea Bridge e vire em direção contrária ao rio, subindo pela Beaufort
Street. Seguindo por aqui em dez minutos você chegará à badalada King's
Road, que une os bairros de Chelsea e Fulham. Esta rua foi o centro
cultural da cidade nos anos 60 e 70, quando a Swinging London ditava a
moda para o mundo. Mas mesmo que estes modismos já tenham passado a King's
Road permanece uma excelente opção com seus restaurantes intimistas,
pequenas lojas, butiques, delicatessen e simpáticas residências.
Quer caminhar um pouco mais? Então siga sempre em
frente pela King's Road até chegar à Sloane
Square. Dobre depois à esquerda na Sloane Street e siga por esta avenida
classuda, onde estão prédios imponentes, como o Holy Trinity Sloane Street,
e embaixadas, joalherias e alguns hotéis de luxo. Um pouco mais à frente
dobre à esquerda novamente e siga pela Fulham Road, onde funcionam muitos
antiquários, lojas de decoração e belas residências.
Lojas de moda alternativa em Camden Town |
Outro bairro que não se pode
deixar de visitar é Camden Town, o lugar certo
para encontrar aquela London alternativa e ousada. Ao longo da
Camden High Street estão dezenas de lojas oferecendo roupas,
digamos, diferentes, onde o dark e o punk tem destaque, e algumas
delas parecendo mais apropriadas a festas de Halloween. Mesmo não sendo o
estilo preferido dos turistas, é super divertido de ver, a tal ponto
que muitas lojas colocam letreiros na entrada advertindo que não é
permitido fazer fotos no interior. Por aqui vale a pena visitar também
o Camden Market, o Camden Lock Village (pequeno shopping com artigos interessantes)
e fazer uma refeição num dos diversos bares e pubs na região.
Vídeo: Camden Town.
Sites: Camden
Town, Camden Market. |
Vídeo: Banda de Rock
em Oxford Circus, Saint Paul's Cathedral
Continue o passeio por Camden Town fazendo um roteiro que pouca
gente sabe que existe, ao longo dos canais de Londres. Um dos
principais desta rede, o 'Regent's Canal' foi construído a partir de
1812, ao norte da cidade, ligando o rio Thames ao Grand Junction
Canal. Seu objetivo era basicamente comercial, fornecendo uma via
adicional para o transporte de bens entre Londres e as cidades do
interior inglês. O mais famoso destes canais, o Regent's Canal, é na
verdade somente parte de um sistema de canais com 3 mil km de
extensão, que corta todo o sul do país. Atualmente estes canais são
usados basicamente como lazer. |
Represa de Camden Town |
Um trajeto de barco entre Camden Town e Paddington Station dura cerca
de 40 minutos e cruza jardins, fundos de residências, parques, mansões,
o zoológico de Londres e uma agradável região conhecida como Little
Venice. Como os canais são estreitos, as embarcações que aqui operam
são construídas especialmente para eles, todas bem fininhas. Algumas
pessoas moram em embarcações deste tipo, enquanto outras alugam seus
barcos para passeios país adentro, ao longo da rede de canais.
Cruzeiros de curta duração são também oferecidos por empresas, como a London
Waterbus e Rose
Narrowboats (fora de Londres). Vídeo: Passeio
pelo Regent's Canal
Harrod's, em Brompton Road. |
A
Harrod's é a mais famosa loja de Londres e uma autêntica instituição
britânica. Seu prédio de sete andares ocupa todo um quarteirão, e lá eles
se orgulham de vender praticamente de tudo. São mais de trezentos departamentos,
milhares de funcionários, seu próprio banco e oferecendo, entre outras
coisas, roupas, móveis, brinquedos, artigos de esporte, joalheria,
eletrodomésticos, animais, artigos para esportes, para casamentos, música,
informática e.... 32 restaurantes, dedicados, entre outros estilos, à
comida espanhola, francesa, pubs e alta culinária. Merece destaque o Food
Hall (setor de alimentação), situado no subsolo, onde delícias diversas,
locais e importadas, podem ser consumidas na hora ou levadas para casa. |
Seu fundador foi Charles Henry
Harrod, em 1824, quando tinha 25 anos. O lema da Harrod's 'Omnia
Omnibus Ubique' (tudo para todos, em qualquer lugar) é um pouco fantasioso
e bastante pretensioso, mesmo assim não está tão
longe da realidade. Quem estiver passeando em Londres no fim do ano deve
conferir o
departamento de Natal da Harrod's e verá que eles realmente são bons no
que fazem. Basta dizer que a Harrod's é um dos fornecedores exclusivos de
diversos produtos para o Palácio de Buckingham e a família real.
Até 2010, o proprietário da loja era Mohamed al-Fayed, pai
de Dodi, último namorado da princesa Diana. Uma das vezes que
passeávamos na Harrod's vimos um simpático, calvo e roliço senhor,
conversando com balconistas, discretamente acompanhado de perto por um
policial e um segurança. Como ele nos pareceu conhecido, perguntamos a um
balconista se era mesmo Al-Fayed, e ele nos confirmou, dizendo que
o multimilionário diariamente passeava pelos departamentos de sua loja,
cumprimentando funcionários e clientes.
Quem vai ao sul experimenta um churrasco,
na Bahia um Vatapá, em Budapeste um goulash, em Madri, paellas, e assim por diante. E em Londres? Elementar meu
caro Watson, a resposta é o Chá das Cinco. Esta é uma das
maiores tradições britânicas, e ninguém pode passar pela capital da
Inglaterra sem conhecer este ritual tão centenário quanto delicioso.
Diversos restaurantes e hotéis da cidade servem, geralmente entre 15
e 18 horas, lanches acompanhados de tortas, bolos, doces, cremes,
geléias e claro, chás de todos os tipos. Nosso preferido é o
servido pelo restaurante The Georgian,
situado no quarto andar da Harrod's.
Não perca os ótimos scones (bandeja do meio, na foto), receita
exclusiva da casa, acompanhados do creme sour Clotted
Cream, e como sempre de chás exclusivos da Harrod's. |
Restaurante The Georgian, último andar da Harrod's |
Dica: Para ir ao Harrod's pegue o metrô até a estação Knightsbridge.
E não deixe de visitar
também o memorial em homenagem à Princesa Diana e Dodi, no subsolo
da loja. Site: Harrod's.
Natural History Museum |
Os
museus de Londres são um departamento à parte. Praticamente todos
mereceriam, no mínimo, um dia inteiro, e mesmo assim não daria para ver
nem metade de seus acervos. Comece pelo mais famoso, o imponente British
Museum, onde tem destaque os setores dedicados ao Egito, Grécia e
Mesopotâmia. Não deixe de apreciar também a 'Pedra
da Rosetta', famoso monolito negro que, após séculos de pesquisa,
permitiu à humanidade finalmente compreender e decifrar os hieróglifos
egípcios.
Depois pegue o metrô até Kensington e tente conhecer ao menos um destes
três museus excepcionais: Victoria & Albert
Museum (tesouros, peças históricas
e exposições com objetos antigos de várias civilizações), Natural History
Museum (história natural), e Science Museum (dedicado a todos os ramos da ciência e tecnologia). Os três museus
são quase ao lado um do outro.
Interessados em aviação não podem deixar de
visitar o RAF Museum onde estão
dezenas
de aviões de várias épocas, perfeitamente conservados (afastado
do centro, vá até lá de metrô, linha Northern, direção Edgware e
desça na estação Colindale). |
Um
incentivo extra para visitar os museus é que quase todos tem entrada
grátis. Por trás da fachada sisuda do Natural History Museum (foto
acima) está um mundo de interatividade, experimentos e descobertas. Foi
aqui que assistimos a mais impressionante exposição sobre dinossauros
de nossas vidas. Todos se mexiam , urravam e pareciam tão vivos que
crianças pequenas ficavam até com medo de chegar perto.
Somente uma loja em Londres aproxima-se, em
termos de status, da Harrod's, a Selfridges (foto ao lado). Com fachada de colunas gregas e
porteiro trajando casaca e cartola, ela é uma daquelas empresas cuja
história já virou mais uma tradição inglesa. Em 1927 Harry Gordon Selfridge
(fundador da loja) fez uma aposta com seu rival Charles
Henry Harrod (fundador da Harrod's), em que cada qual dizia que
teria o maior lucro naquele ano. Quem perdesse teria que mandar
fazer uma réplica, em prata, da loja concorrente e daria de presente
ao vencedor. Na época a Selfridges era a principal loja da cidade, e
mesmo assim perdeu a aposta. Como prometido a Selfridge mandou
fazer uma réplica, em prata, da Harrod's, ela foi presenteada
à Harrod's, que a mandou colocar bem na entrada,
onde ela continua até hoje. |
Oxford Street, trecho frente à Selfridges |
Mas nem pense em ficar só na Harrod's e
Selfridges. Londres tem uma diversidade comercial tão grande que pode-se
encontrar de tudo para todos, em qualquer lugar. Alguns endereços
que fazem muito sucesso entre turistas (e moradores também): HMV (DVDs, CDs e
eletrônicos, situada entre Totenham Court Road e Oxford Circus, é a
maior loja do gênero no país). Primark (roupas,
preços ótimos, mulheres alucinadas comprando de tudo e saindo carregadas
de sacolas. H&M (roupas,
preços mais altos que os da Primark, mas com artigos ótimos e alguns de
bons preços. BHs (roupas, preços bons, produtos de qualidade). Marks &
Spencer (ótima loja de departamentos, com supermercados no subsolo). Boots (perfumaria,
vitaminas, cremes, remédios, é principal rede do gênero no Reino Unido,
com diversas lojas na cidade.)
Meridiano de Greenwich |
Que tal visitar os dois
hemisférios terrestres no mesmo dia? E que tal fazer melhor ainda,
colocar um pé em cada? Basta ir até Greenwich. Famoso por abrigar o
observatório de mesmo nome, e que serve como referência para a hora
global e divide o mundo em longitudes leste e oeste. Vá até lá de
barco (eles partem do Westminster Pier, em frente ao Big Ben). Além do observatório,
onde todo mundo faz uma foto com um pé em cada lado do globo, visite
também o National Maritime Museum, o histórico Old
Royal Naval College, o veleiro Cutty Sark,
e o parque Greenwich.
Ao chegar lá não deixe de
passar também no Greenwich Market (5a à domingo), mercado de
rua com objetos diversos, antiguidades, curiosidades, artesanato
etc. A forma mais gostosa de ir a Greenwich é navegando. Os barcos
partem do Westminster Pier,
bem ao lado do Big Ben.
Ao lado, a imagem mostra uma linha metálica, situada exatamente na
posição ocupada pelo famoso meridiano. Ao longo da linha estão marcados
nomes de várias cidades do mundo, com suas respectivas distâncias de
Greenwich.
Vídeo: Visitando o Royal Observatory
de Greenwich. |
O bairro de Notting Hill sempre foi cool, mas
virou atração turística internacional depois do filme de Julia
Roberts e Hugh Grant. Lá estão construções pequenas, fachadas
coloridas, ruas estreitas, dezenas de cafés, bares, livrarias,
mercadinhos, delicatessen, lojinhas de antiguidade, construções da
época Vitoriana com generosos terraços e restaurantes fashion,
principalmente nos arredores de Westbourne Grove e Clarendon Cross.
O bairro é sempre associado à cultura alternativa. Devido a estas
características, Notting Hill é atualmente uma das regiões mais
procuradas da cidade como moradia, principalmente próximo à Holland
Park onde estão mansões, casas de alto padrão e jardins. Turistas
devem visitar o bairro, preferencialmente, aos domingos, quando
acontece o Portobello
Road Market, mercado de rua onde são comercializadas diversas
curiosidades, artigos de segunda mão e artesanato. |
Lojinha de
Notting Hill |
Dica: Quem procura por um supermercado em Londres pode ir
diretos às melhores redes: Tesco (principal rede do Reino Unido. Tem lojas grandes e lojas ao
estilo Express) e Sainsbury's
(mais encontrado fora do centro. Lojas grandes e bem abastecidas. E não
esqueça de levar par o hotel um pedaço de queijo cheddar, uma
preferência nacional na Inglaterra, e incrivelmente barato.
Estátua de Laurence Olivier em South Bank |
Sir Laurence
Olivier declama, olhando em direção ao National Theatre, que ele ajudou a implantar. O celebrado ator,
diretor e produtor, um dos maiores nomes das artes cênicas inglesas
foi reverenciado com uma estátua erguida em South Bank em 2007. A
pouca distância deste ponto encontra-se também outro local para
sempre associado às artes, o Globe
Theatre, construído pela companhia teatral de William
Shakespeare, em 1599. O Globe foi destruído pelo fogo em 1613, reconstruído em
1642 e uma nova versão do teatro, batizada de Shakespeare's Globe,
foi inaugurada em 1997, a pouca distância do local onde Shakespeare
ergueu seu teatro há mais de 400 anos.
É natural portanto,
que Londres esteja tão associada à história das artes cênicas. Na
verdade, interessados
em teatro, música, shows e artes de uma forma geral, dificilmente
vão encontrar, em qualquer outra cidade, mais e melhores
alternativas sobre o tema. Em Londres uma peça, musical, concerto,
show, apresentação, exposição ou evento está sempre acontecendo,
bombando, dando o que falar, causando sucesso, gerando críticas,
sucesso, filas, euforia, desapontamento, surpresa ou êxtase. |
Os principias teatros da cidade estão situados em Charing
Cross, Shaftesbury e Strand, mas existem centenas de outros menores,
em diferentes bairros. Não perca a chance de assistir um desses
espetáculos, qualquer um, quando vier à cidade. Escolha seu gênero
preferido e aproveite o banho cultural que a cidade sempre oferece.
Para conferir quem está se apresentando onde, ver preços e fazer
reservas sugerimos os sites: London Theatre, Official
London Theatre, Timeout, Tickeckmaster.
Uma caminhada pela margem sul do Thames fornece
ótimos visuais da cidade. Daqui se tem e melhor vista possível do
Parlamente e torre do Big Ben. O calçadão onde se alinham os
tradicionais
postes de ferro trabalhado está sempre lotado de turistas, estudantes,
namorados e famílias. Aqui estão algumas das melhores
atrações da cidade, como a roda gigante London Eye e logo adiante o London Aquarium, um dos melhores
que já visitamos. Seguindo
sempre em frente chega-se à imponente Hay's Galleria, conjunto de antigos prédios transformados em shopping,
onde o destaque é sua engenhosa cobertura, que mantém
o pátio interno abrigado do imprevisível tempo britânico. Neste
pátio estão quase sempre artesãos e barraquinhas vendendo souvenirs. Aproveite
para sentar um pouco e apreciar o saboroso café com scones, ou
chá com muffins da Starbucks. |
South Bank |
Vídeo: Dirigindo em Londres
Fachada do Imperial War Museum |
Impossível falar em Londres
sem lembrar o que a cidade sofreu durante a segunda guerra
mundial. Com a Europa dominada por Hitler, a Inglaterra enfrentou o
momento mais difícil de sua longa história. De cada cinco prédios em
Londres, um foi destruído pelos bombardeios nazistas. A cidade
enfrentava carência de alimentos, roupas, medicamentos, não tinha
energia elétrica durante a noite (os apagões eram obrigatórios, para
desorientar aviões inimigos), pessoas passavam a noite
espremidas em estações do metrô (durante a noite desempenhavam a
função de
abrigos aéreos), famílias tiveram que enviar suas crianças para
cidades do interior (para deixá-las a salvo dos ataques aéreos) e
ninguém tinha certeza como seria o dia de amanhã. Cinco anos após,
quando as lutas chegaram ao fim, o país estava falido, mas havia
vencido a guerra e continuaria a existir como nação independente.
Com uma história dramática
dessas é natural que Londres tenha também um museu dedicado à
guerra, como forma de homenagear aqueles anos difíceis e a todos que
lutaram. E esta função é desempenhada pelo Imperial War Museum. Quem
for visitá-lo vai ficar impressionado com seu valioso acervo,
composto por centenas de artefatos, dioramas, vídeos, livros,
figuras de cera, vestimentas, aeronaves, tanques de guerra, veículos
de desembarque, armas raras e até as bombas V1 e V2, lançadas pelos
nazistas em Londres. |
Acima uma foto da fachada do Imperial War Museum
e dos enormes canhões que uma dia pertenceram a navios da frota
inglesa. O museu situa-se na margem sul do Thames. Para chegar lá tome
como referência a Westminster Bridge (a ponte bem em frente ao Big Ben)
e siga pela avenida Westminster uns 500 metros e depois dobre à direita
na Kennington Road e depois à esquerda na Lambeth Road.
Um programa clássico de domingo
em Londres é visitar Covent Garden,
que está aberto
todos os dias, mas aos domingos fica ainda mais animado. O prédio
histórico deste antigo mercado tem atrações para toda familia, curiosidades,
apresentações musicais, pubs, lojas de velas, artesanato etc. Não
deixe de experimentar o restaurante situado bem no centro, onde são
servidas aquelas deliciosas batatas assadas enormes, com o
recheio de sua preferência.
Junto ao Covent Garden não
deixe de visitar também o Transport Museum,
onde estão quase todos os tipos de transporte usados em Londres nos
últimos 200 anos, uma autêntica viagem no tempo. Vídeo: Covent Garden. |
Covent Garden |
Logo ao lado de Covent Garden visite Jubilee Market, onde as barraquinhas de artesanato tem
de tudo, desde quadros a braçadeiras, pulseiras com seu nome gravado até
quebra cabeças de madeira em 3 dimensões, sempre parece que há uma
novidade por aqui. Quando estiver satisfeito com o que já viu siga em
frente pelas ruas Long Acre, Floral Street e Cobbled Neal Street, e
aprecie sua
arquitetura típica, construções pequenas de fachadas coloridas, que formam
um cenário lindo, com o de alguma pequena cidade do interior da
Inglaterra.
Tradicional cabine telefônica |
Uma curta caminhada a partir de Covent Garden
pelas ruas King e Garret levará você até Leicester Square (pronúncia
Léstãr), uma praça movimentada, com cinemas, estátuas humanas,
dezenas de restaurantes e lojas de souvernirs. O Crest of London tem grande variedade de
lembranças e bons preços, desde miniaturas das tradicionais cabines
telefônicas vermelhas até caixinhas com ônibus de dois andares e
táxis pretos, camisas com bandeiras da Inglaterra estampadas, latas
de chá com decorações belíssimas (o afternoon tea corresponde mais
ou menos ao nosso tradicional chá preto), até guarda chuvas
coloridos (sempre necessários por aqui) e muito mais. No centro da
praça faça uma foto ao lado da estátua de Charles Chaplin, natural
de Londres.
Uma conhecida marca registrada de Londres são suas cabines telefônicas
vermelhas. As primeiras surgiram em 1920, e com o passar dos anos
elas iriam se transformar num dos ícones mais conhecidos da cidade.
Hoje, é quase impossível para um turista pensar em visitar a Inglaterra
sem fazer uma foto ao lado de uma delas. Infelizmente, com o
passar do tempo e a proliferação de telefones celulares, elas estão
começando a diminuir. Desde 2003 mais de trinta mil destas cabines
vermelhas já foram desativadas em todo o Reino Unido, e é provável que
num futuro próximo só restem algumas, para matar as saudades e posar
para fotos com turistas. |
Tire uma
manhã para passear em Belgravia, região próxima ao Palácio de
Buckingham, onde estão muitos hotéis elegantes, mansões centenárias, muitas embaixadas, bons restaurantes e
principalmente residências extremamente luxuosas e valorizadas.
Situado próximo ao palácio de Buckingham, onde mora a família real,
muitos terrenos de Belgravia são de propriedade do Duque de
Westminster (titulo criado pela rainha Vitoria, em 1874),
linhagem de longa relação com a família real.
Dica de comida Indiana: A comunidade indiana na
cidade é imensa, e restaurantes típicos são encontrados às dezenas.
Já experimentamos alguns, mas o que mais gostamos e por isso
sugerimos é o King's Cross Tandori (341 Gray's Inn Road, quase em
frente à King's Cross Station). Não deixe de pedir o pão indiano
(delícia). Muitos destes restaurante tem no cardápio uma indicação
de quão apimentado é cada prato. Como se sabe a culinária indiana é muito
condimentada, por isso, se você e as pimentas mantém uma distância,
digamos, cerimoniosa, é aconselhável olhar o cardápio com atenção. No
King's Cross Tandori cada prato do menu, tem um desenho indicando de uma a
quatro pimentinhas. Nós pedimos um prato que vinha só com duas pimentinhas
desenhadas, mesmo assim ficamos com a boca ardendo. Mas o prato estava delicioso, é
preciso reconhecer.
|
Prédio de Belgravia |
Soho |
O Soho, quadrilátero situado entre Oxford Street,
Charing Cross, Shaftsbury e Regent Street é uma das regiões mais
agradáveis da cidade, tanto para turistas como para moradores que
procurem opções de entretenimento. É uma região
eclética, é preciso dizer, ao mesmo
tempo cult, movimentada e divertida, concentrando centenas de pequenos estabelecimentos,
como teatros, lojas
alternativas, restaurantes, bares, pizzarias, casas de
shows, pubs... São construções, em sua maioria, de fachadas coloridas, simétricas
e arquitetura uniforme quebrada por letreiros néon nos exteriores. |
Foi no Soho que assistimos, no tradicional Palace
Theatre, uma montagem de 'Les Misérables', absolutamente
incrível. Até os anos 80 predominavam no Soho sex shops e
pequenas empresas de vídeo, mas nos últimos 20 anos o bairro foi
revitalizado e atualmente é um dos locais mais fashion de Londres.
Sim, chove com frequencia em Londres. Não chuvas torrenciais,
mas geralmente chuviscos, várias vezes ao dia, que se alternam com
momentos de céu azul e poucas nuvens. Isto é comum por aqui e dias
em que
não caia ao menos uma chuvinha, não são muito
frequentes, e quando acontecem, são saudados quase como feriado.
Um típico londrino sai de casa
com seu guardachuvas ou capa impermeável, peças tão essenciais
para ele como seu celular. A vitrine que aparece na foto ao lado achamos por
acaso, e descobrimos depois que é de uma das lojas mais tradicionais
da cidade, especializada em.. Guarda Chuvas. A James Smith
& Sons foi fundada em 1830 e é uma daquelas lojas interessantes,
dedicadas à especialidades ou artigos raros, difíceis de se
encontrar por aí, mas que em Londres resistem à ação do tempo (sem
trocadilhos). |
Vitrine da James Smith & Sons |
Burlington Arcade |
Galerias, como a mostrada ao
lado, são uma das tradições que permanecem em Londres. Algumas tem
mais de 150 anos de existência, e continuam perfeitamente conservadas.
Suas pequenas lojas geralmente abrigam estabelecimentos
tradicionais ou exclusivos ou careiros, ou uma combinação das três
coisas ao mesmo tempo. São joalherias, livrarias, casas de chá,
decoração de interiores, objetos de arte, esculturas e uma grande
diversidade de itens sofisticados ou exóticos. Conta-se que estas
lojinhas tem o metro quadrado comercial mais caro da cidade, o que
deve ser verdade, considerando o preço médio dos artigos à venda.
A galeria da foto ao lado é a Burlington Arcade,
situada entre a Bond Street e Burlington Gardens, inaugurada em
1819, e na época lugares como estes representavam o mesmo que os
modernos shoppings de nossos dias. O modelo adotado fez tanto sucesso
na época que serviu de inspiração para outras famosas galerias de
outras cidades européias, como Bruxelas e Milão. O divertido nestas
galerias nem é
fazer compras, mas sim curtir a elegância do lugar e sentir um certo
gostinho da Londres do início do século 19. |
Visite também Picadilly
Arcade, situada também em Picadilly (1910) e Royal Opera
Arcade, que completam a relação de arcadas históricas da cidade. Todas
situam-se nos arredores ou na própria avenida Picadilly. Curiosamente
conta-se que o nome desta elegante rua foi dado graças a um tipo de colar
que era moda no século 19, conhecido como Piccadill, oferecido
por diversas lojas desta região.
Chelsea (foto ao lado) já foi
o centro da cultura pop e alternativa de Londres, endereços de
artistas, poetas, pintores e ativistas. No fim dos anos 60 era muito
frequentada por Beatles e Rolling Stones e foi também
em Chelsea que surgiu o movimento Punk. Atualmente Chelsea, pode-se
dizer, aderiu ao
sistema, e seu radicalismo cultural, se ainda existe, não é mais
percebido pelas ruas. Chelsea lembra mais uma Oxford Street em
menor escala, com suas dezenas de lojas, boas livrarias, cafés,
bares, lojas, butiques, joalherias e lojas de grife. A principal via
do bairro é King's Road, que merece ser percorrida de ponta a ponta.
No início desta rua, em frente à Sloane Square vale a pena visitar a
tradicional loja de departamentos Peter Jones, instalada num grande prédio de esquina, de
1936, e que conta com incrível diversidade de artigos . |
|
Westminster Abbey |
Programa Imperdível para
turistas em Londres é Westminster Abbey, igreja gótica católica. Ela tem sido, há
séculos, o local de coroação dos reis ingleses. Desde o século 16 já
ocorreram dezesseis casamentos reais na abadia, sendo o mais recente
o do príncipe William com Kate Midletton. Também aqui
estão sepultados dezenas de nomes ilustres da historia inglesa,
entre os quais Isaac Newton, Charles Darwin, Charles Dickens,
Laurence Oliver, David Livingstone e a rainha Elizabeth I.
Westminster Abbey é na prática, muito mais que uma igreja. Pode-se
dizer que ela é um monumento à história, aos nomes e às tradições do Reino
Unido. |
Todo interior da abadia de
Westminster é uma aula de história, contada por seus pisos, paredes e
tetos, todos repletos de citações, relevos, obras de arte, sepulturas,
estátuas e simbolismos. Visitantes tem direito a equipamentos de áudio,
disponíveis em onze línguas, fornecendo informações sobre os principais
pontos da catedral e suas obras de arte. A entrada é paga e é
absolutamente proibido filmar e fotografar em seu interior.
Londres tem diversos parques, sendo que o maior é
o Hyde Park, ótimo para caminhar, bicicletar
ou descansar às margens do lago Serpentine. Nunca conseguimos percorrer
ou sequer ver o parque inteiro, pois ele é grande demais. Mesmo
assim existem trechos mais acessíveis que merecem uma visita, como o Speaker's
Corner, no cantinho próximo a Marble Arch, onde, como diz o nome
(recanto dos que tem algo a dizer),
o local está aberto a discursos, debates e pronunciamentos. Pode-se
falar de qualquer assunto, contra ou a favor, desde que o discurso
não infrinja a lei. Speaker's Corner costuma ser mais frequentado
por oradores aos domingos. |
Recanto do Hyde Park |
Um dos aspectos mais curiosos do Speaker's Corner
é o que estabelece que, quem quiser falar mal da família real não poderá
fazê-lo pisando em solo inglês, e precisará trazer um banquinho ou escada
para subir, quando ai sim, como não estará tecnicamente em solo inglês,
poderá criticar à vontade.
Sherlock Holmes e Mr Watson |
Britânicos tem um humor
peculiar, assim como uma estética própria. E uma das mais gostosas
características da cidade é que ninguém faz caso de ninguém, ou ao
menos, não demonstra fazer. Já encontramos no metrô executivos de
terno e gravata, seríssimos, consultando seus
iphones, lado a lado com personagens que parecem ter saído de
alguma festa de Halloween, vestidos de preto dos pés à cabeça, com
dezenas de piercings no rosto e cabelos parte raspados parte
pintados de roxo. Tudo bem, ninguém está nem aí. Ninguém incomoda
ninguém, está tudo mundo na sua. Ingleses são, por hábito e
educação, discretos, e evitam olhares ostensivos ou curiosidade
explícita. Londres tem todas as tribos e elas, pelo jeito, convivem
bem. Infelizmente sempre nos faltou coragem para fazer uma foto cara
a cara com as personagens estranhas com quem cruzamos em Londres,
afinal, nunca se sabe como iriam reagir...
A foto ao lado, ao contrário de tantos personagens reais que
encontramos pelas ruas, fizemos com personagens fictícios: Sherlock
Holmes e seu fiel assistente, Mister Watson, que caminhavam pelas
ruas fazendo propaganda de uma atração popular de Londres, a residência de
Sherlock Holmes. A casa, situada na Baker Street 221b está aberta à
visitação e vive cheia de turistas. |
Não
custa lembrar que a casa, assim como seu suposto morador, é somente uma
ficção. A primeira história de Sherlock Holmes foi publicada em 1887 e
com o tempo seu sucesso tornou-se tão grande que levou o famoso
investigador para os livros e mais tarde para o cinema, onde permanece
fazendo muito sucesso até hoje. Na verdade Sherlock nunca existiu e
muito menos morou na casa da Baker Street. Mas Sir Arthur Conan Doyle,
criador das histórias de Sherlock Holmes foi tão convincente que até
hoje pessoas às dezenas vão até o número 221 da Baker Street para
conhecer o lugar onde morou o investigador mais famoso da história. No
endereço funciona o Sherlock
Holmes Museum, onde a 'história e a vida do investigador' são
contadas.
Quase todo mundo que vem a
West End vai procurar passear pela Oxford Street e outras ruas
badaladas. Mas bem pertinho deste agito fica uma rua completamente
ignorada por turistas, e que merece ser percorrida com calma.
Começando próximo a Marble Arch, suba a Portmond street e dobre à
direita na Seymour Street (foto ao lado) e siga em frente. Nada de
grandes lojas ou gente apressada carregando compras. O que se vê por
aqui são prédios de uma elegância clássica, postes de ferro
trabalhado, lojas de decoração sóbria, pubs sem gente na calçada,
tudo com um jeito muito elegante. Dê uma passadinha na agradável
Portman Square, e depois siga um pouco adiante ate Manchester
Square. |
Seymour street |
A praça é bonita, mas você precisará
apreciá-la somente por trás das grades. Manchester Square é uma das praças
privativas de Londres, onde somente usuários registrados e com posse de
sua chave privativa podem entrar. Além disso, um aviso bem
grande informa que, na praça, é proibido fumar, levar cachorros e jogar
bola. Mais uma daquelas esquisitices inglesas... Em compensação bem em frente você verá uma mansão belíssima, onde
visitantes são bem vindos, a Wallace
Collection, com uma das melhores coleções de arte da cidade.
Depois da visita continue sua caminhada até Cavendish Square, outra
pequena praça pública, quase sempre com gente sentada nos
bancos, lendo em paz, completamente indiferente ao que acontece em volta,
enquanto jovens sentados no gramado conversam animadamente.
Fachada de prédios históricos
em Burlington Gardens |
Outra caminhada que vale a
pena fazer é seguir por baixo da Oxford Street. Saindo da Selfridges
(Oxford St) desça pela North Audley St até a elegante Grosvernor
Square (onde fica a embaixada americana). Esta praça é o coração de
Mayfair, um dos bairros mais exclusivos de Londres. Por aqui
encontram-se diversas embaixadas, mansões, casarões e hotéis de
renome.
Siga então pela Brook Street em direção à New Bond St (comércio
elegante) até a Hanover Square. Desça então pela Saville Row e
dobre novamente à direita, chegando na Burlington Gardens. Pela
frente você irá encontrar praticamente um labirinto de pequenas e
estreitas ruas, um charme só, que parecem ainda permanecer na
Londres de um século atrás. |
Continue a caminhada por Mayfair,
seguindo agora até Berkeley Square, também um endereço muito prestigiado.
Até há alguns anos esta era uma area residencial nobre, mas vem aos poucos se
convertendo em região de modernos escritórios, dedicados à administração de
imóveis, aplicações financeiras e fundos de investimento. Caminhando por
aqui percebe-se que paletó e gravata é o uniforme oficial desta região.
Esta é uma das áreas mais valorizadas de Londres e a procura por imóveis
aqui, seja como escritório ou residência é sempre superior à demanda.
Prossiga a caminhada seguindo pela Hill St em direção ao Hyde Park, e ao
chegar à Park Lane dobre à direita e em pouco tempo estará novamente na
Oxford Street.
O Palácio de Buckingham é
a residência oficial da família real em Londres. E quem pretende
assistir a troca da guarda precisa se posicionar bem se quer mesmo
enxergar alguma coisa. O palácio tem três portões principais e a
entrada dos regimentos é feita pelos portões laterais, assim se você
quiser ver os soldados bem de perto procure se posicionar junto aos
portões laterais. A cerimônia propriamente dita acontece no pátio
frontal do palácio, que é separado do público por uma alta grade de
ferro, assim, a não ser que você seja um convidado especial da
rainha, terá que se contentar em assistir tudo por trás das grades.
Mas a melhor hora é na saída, quando os regimentos desfilam atrás de
uma banda de música. |
Buckingham Palace |
A saída é sempre pelo portão
central, por isso procure se posicionar junto a ele. Quando os policiais
começarem a soltar os cadeados e abrirem as portas da entrada central é
sinal que o desfile vai começar. Conforme a época do ano a vestimenta dos
regimentos varia. Durante o inverno a farda cinza é utilizada com mais
freqüência, mas nos dias quentes de verão a tradicional vestimenta com
jaquetão vermelho é quase sempre usada.
Vídeos: Troca
da Guarda1, Troca
da Guarda 2, Troca
da Guarda3
Entrada de sanitários públicos na The
City |
The City é o lugar onde Londres nasceu, fundada
pelos conquistadores romanos, por volta do ano 50. Atualmente este é o centro financeiro da cidade.
Prédios altos, executivos apressados, carrões saindo de garagens,
bons cafés e bem menos turistas que em West End. Circulamos por
aqui certa vez que estávamos à procura da sede do Bank of England,
pois tínhamos notas antigas de Libra e somente no banco elas
poderiam ser trocadas. Mesmo não tendo tantos atrativos e comércio
como em outras regiões da cidade, na City vale a
pena visitar principalmente a St. Paul's Cathedral, os
mercados Spitalfields Market e Leadenhall Market o Museum of London e o Barbican
Centre. Ao lado a entrada de um sanitário público
subterrâneo, comuns na cidade. Sanitários públicos são também
encontrados em algumas estações do metrô. |
Montando guarda em Whitehall,
dois membros da Horse Guards protegem a entrada de Banqueting House,
única parte remanescente do Palácio de Whitehall, residência dos
monarcas ingleses entre 1530 e 1698. Atualmente o
conjunto de prédios, incorporado a outros construídos
posteriormente, atende aos escritórios administrativos do governo,
como o Ministério da Defesa. A pouca distância deste ponto fica
também a residência do primeiro ministro, situada no famoso endereço 10 Downing Street.
Oficialmente a Horse Guard é a
guarda pessoal da rainha, mas na prática os soldados e seus cavalos
servem mesmo para posar para fotos turísticas. Fique cinco minutos
aqui e você verá que o tempo todo tem alguém junto à dupla posando
para uma foto. Em certos momentos os turistas são tantos que chega a
haver fila de espera para ser fotografado junto ao cavalo e seu
cavaleiro. Enquanto isso, os soldados montados, impedidos de fazer
um gesto sequer, cuidam o movimento em volta somente com o canto dos
olhos.
A intervalos regulares é feita
a troca da guarda montada, cerimônia que pode ser assistida do pátio
interno. Não é um evento tão vistoso ou concorrido quanto a troca de
guarda realizada no Palácio de Buckingham, mas se você estiver
passando por aqui na hora, vale a pena parar para assistir. |
Whitehall Royal Guards |
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Desde 1689 o Reino Unido é regido
por um sistema de monarquia constitucional, onde o rei ou rainha
exerce o papel de chefe de estado, mas na realidade não manda.
Todas as decisões são tomadas pelo Parlamento, liderado pelo
primeiro ministro. Este sistema foi adotado após a guerra civil
inglesa, único período em que a monarquia foi abolida. Após a guerra
civil a monarquia foi restaurada com poderes limitados, sistema
que perdura até hoje. Desde a restauração da monarquia a Inglaterra
passou por diversos períodos, como Tudor, Stewart, Georgiano
e Vitoriano, assim chamados em referência à linhagem familiar
de cada ocupante do trono. Elizabeth II, atual rainha, é
uma Windsor. Dentre todos estes períodos, um ocupa lugar
especial na memória da nação, por sua prosperidade e elegância das
vestimentas, o período Vitoriano, que durou de 1837 a 1901.
A brincadeira fotográfica ao
lado foi feita num estúdio próximo à Picadilly, onde os clientes
escolhem o estilo de vestimenta desejado e posam para uma foto de
época. Já que estávamos em Londres, escolhemos roupas do
estilo Vitoriano. Que tal? |
A
melhor vista da cidade tem-se em South Bank, frente à Westminter Bridge
e ao Big Ben. Este será sempre o lugar ideal para aguardar as badaladas
mais pontuais do globo e acertar os relógios ao som da famosa melodia
do Big Ben. É hora de esperar a noite cair e começar os planos para o
dia seguinte nesta cidade incrível. E para falar a verdade, o cenário
não poderia ser mais inglês no dia que fizemos a foto ao lado: Tarde
cinzenta, ventinho frio no rosto, de longe o cheirinho gostoso de
algum restaurante servindo fish and ships... o que poderia ser mais
britânico que isto? Ah sim, são cinco da tarde: Hora do chá!
Londres mora em nossos corações, e quando chega a hora da
despedida é inevitável já sentir uma pontinha de saudade... |
Westminster Bridge, Big Ben e Parlamento
em dia cinzento
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Vídeos: Cenas de rua / Teleférico sobre o rio Thames
Rio Thames, Westminster Bridge, Big Ben
e Parlamento à noite
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Londres não é uma cidade que cause amor à
primeira vista. Ela é como aquela paixão que nasce aos poucos, sem
você se dar conta, e que de repente, quando você percebe, não sai
mais de seu pensamento. E quem se dispuser a conhecer a cidade a
fundo vai descobrir um lugar de vida pulsante, animada,
enérgica, repleta de atrações, novidades, modismos, e com uma
infinidade de programas para todos os gostos. E vai descobrir também
que aquela história de povo frio e indiferente não passa de lenda. A
verdade é que em nenhum outro lugar conhecemos gente tão amigável e
educada ao receber visitantes. Londres é verdadeiramente uma cidade
global, um dos poucos lugares onde alguém pode se sentir em casa, e ao mesmo tempo, no centro do mundo. |
Vídeo: Decolando de
Londres.
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